sexta-feira, 14 de março de 2014

Tráfego aéreo brasileiro terá novas tecnologias

Foco é atender a demanda da Copa e Olímpiadas



Às vésperas da Copa do Mundo e das Olímpiadas 2016, a SITA está trabalhando com a CISCEA (Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo) para atualizar a tecnologia de gestão do tráfego aéreo no Brasil. A CISCEA é responsável pelo desenvolvimento e implementação de novas tecnologias para o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).

A SITA já fornece soluções como o datalink que permite a autorização de decolagens aos pilotos (DCL) e o serviço automático de informação de terminal por enlace de dados (D-ATIS) no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e no Aeroporto de Guarulhos. Estas soluções serão agora expandidas para outros 23 aeroportos de todo o Brasil.

“O Brasil possui o espaço aéreo mais movimentado da América do Sul e estamos muito orgulhosos de sediar os dois maiores eventos esportivos do mundo. Queremos que todos os passageiros possam voar por todo o Brasil de forma tranquila e sem imprevistos. Por isso, é essencial que os nossos gestores de tráfego aéreo tenham acesso a melhor tecnologia disponível”, disse o major-brigadeiro Carlos Vuyk de Aquino, presidente da CISCEA.

Segundo o DECEA, o investimento não é destinado só para os grandes eventos, mas também como parte do SIRIUS, maior programa de modernização feito pelo órgão. Uma das principais metas deste programa é a prestação de serviços de datalink nos principais aeroportos do Brasil com a finalidade de transformar a comunicação de tráfego aéreo.

O sistema DCL integrado aos sistemas locais agiliza o controle de decolagens. O piloto pede a autorização da decolagem via mensagem de texto enviada à torre de controle e o controlador responde também pelo datalink. Com a solução D-ATIS, o aeroporto transmite, em tempo real, as informações operacionais aos pilotos através do datalink. Juntos, o DCL e D-ATIS reduzirão a sobrecarga da frequência de voz VHF e aperfeiçoarão a segurança e a eficiência de um modo geral das operações de controle de tráfego aéreo nos aeroportos afetados.

O projeto começou em dezembro de 2013 e está avançando conforme planejado. A nova tecnologia será entregue em lotes de quatro aeroportos por vez e a implantação deverá ser concluída para os Jogos Olímpicos 2016.






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quinta-feira, 6 de março de 2014

Brasil lidera uso de tecnologia no hemisfério sul

            País integra o grupo que está mais avançado na implantação do sistema de Navegação Baseada em Performance


            A implementação da Navegação Baseada em Performance (PBN) no eixo Rio-São Paulo no ano passado rendeu ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) a indicação ao prêmio IHS Jane’s Air Traffic Control. O anúncio será realizado na próxima segunda-feira (3) em Madri, na Espanha, durante a abertura do Congresso Mundial de Gerenciamento do Tráfego Aéreo promovido pela Organização dos Serviços de Navegação Aérea Civil (Canso).

            O PBN é uma das iniciativas do Programa Sírius, como é chamado no Brasil o conceito de gerenciamento do tráfego aéreo baseado em satélites e comunicação digital, considerado o futuro da navegação aérea. Ao lado de Estados Unidos, Europa e Japão, o Brasil integra o grupo que está mais avançado na implantação do sistema.

            Entre mais de 160 países que integram a Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci), o Brasil se destaca ao ser indicado para o prêmio pelo segundo ano consecutivo. O Decea concorre com projetos da Irlanda e União Europeia na categoria Capacitação e Tecnologia, pela contribuição no aumento da capacidade e segurança.
            De acordo com o Chefe de Operações do Decea, Brigadeiro do Ar José Alvez Candez Neto, o País lidera o uso de tecnologia na atividade de controle de tráfego aéreo no hemisfério sul.

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