terça-feira, 30 de setembro de 2014

FAA revisarão normas de segurança na aviação após incêndio. 

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A Administração Federal de Aviação americana (FAA, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira a revisão de suas normas de segurança em todo o país, três dias depois do incêndio registrado em uma instalação em Chicago (nordeste dos EUA). (Mais sobre o incêndio - http://ads.tt/1F6HW ou em ingles http://ads.tt/1F6HZ)

O incidente provocou um caos aéreo na cidade, levando o diretor da FAA, Michael Huerta, a anunciar a revisão dos protocolos de segurança durante 30 dias em todas as infraestruturas de tráfego aéreo do organismo nos Estados Unidos.

O objetivo é "estarmos seguros de que dispomos das práticas e políticas mais sólidas" no setor, disse. A revisão de segurança será acompanhada de um reorganização dos planos de contingência da FAA para manter o tráfego aéreo em movimento, de forma segura e fluida, no caso de outra grande interrupção.

"Se tivermos de fazer mudanças, como resultado do que aconteceu na sexta-feira, para melhorar o sistema, não teremos dúvida em fazê-lo", garantiu Huerta, de acordo com a nota divulgada pelo órgão.

O incêndio aconteceu no centro de controle de tráfego aéreo Chicago En Route Center, no subúrbio de Aurora, e teria sido causado pela tentativa de suicídio de um funcionário. O episódio causou o cancelamento de mais de 1.500 voos apenas no aeroporto internacional O'Hare, um dos mais movimentados do mundo. Além disso, mais de 300 voos com saída do aeroporto de O'Hare foram cancelados nesta segunda-feira de manhã, informou o Departamento de Aviação de Chicago. Outros voos registravam pelo menos 20 minutos de atraso, acrescentou o departamento.

A situação foi melhor no aeroporto Midway, doméstico e de menor porte, onde algumas companhias aéreas relataram atrasos esporádicos de mais de 45 minutos, e "apenas alguns poucos voos foram cancelados".
O fim de semana foi marcado por atrasos e cancelamentos, enquanto os técnicos trabalhavam para normalizar as instalações. A tarefa deve estar concluída até 13 de outubro. Segundo as autoridades, o caos teve início no incêndio que teria sido provocado pelo controlador aéreo Brian Howard, de 36 anos, na sala de telecomunicações localizada no subsolo. Howard estaria deprimido por não ter sido transferido para o Havaí.
Os paramédicos disseram tê-lo encontrado pouco antes de tentar cortar o pescoço. Duas facas e um isqueiro também foram encontrados no local.

Howard continuava internado nesta segunda. Ele foi acusado de destruir uma instalação aérea. Se for considerado culpado, pode ser condenado a até 20 anos de prisão por esse crime.


FONTE:"em.com.br"  http://ads.tt/1F6I4